terça-feira, 31 de março de 2009

2009: O ano da virada?

Por problemas técnicos, as postagens foram suspensas por 2 semanas, mas hoje o blog volta com o que aconteceu até o momento no CSAPÃO 2009/1.

O ano começou com uma boa novidade: a volta de Vitão ao time. Eterno guerreiro alviverde, ele havia feito falta no ano anterior. Contudo, Vítor Diniz voltaria a jogar em uma posição distinta daquela que o havia revelado para o mundo futebolístico-csapiano. Vitão voltou à equipe como jogador de linha, reforçando o ataque maxixense.

Notava-se, também, um grande otimismo por parte da torcida e dos atletas alviverdes. Os bons jogos (embora com resultados não-favoráveis) do final da temporada anterior empolgaram toda a nação alviverde com expectativas positivas para o ano de 2009.

A pré-temporada havia sido de certa forma positiva, com jogos-treino e amistosos. Destaque para um jogo-treino contra a equipe do XVIII CSAP, o poderoso (e bi-vice-campeão do CSAPÃO) IPM, que foi obrigado a trabalhar pesado e virar a partida para vencer os guerreiros do dezenove.

O sorteio das chaves para o CSAPÃO Apertura 2009, no entanto, não foi dos melhores para o Maxixe. Além da equipe do XIX CSAP, o grupo A engloba Bento XVI (atual campeão), IPM (sempre um adversário respeitado e complicado), 171 (uma vez saco de pancadas da Fundação, que atualmente inspira medo nos adversários), os desconhecidos calouros do João XXIII, e o Black Jack (que, apesar de trazer boas lembranças para o Maxixe, prometia um ano muito superior ao anterior). Logo de cara, no primeiro jogo, o adversário mais temido, os defensores do título, detentores do troféu João Pinheiro Jr., a equipe do Bento XVI.

Chega o domingo 8 de março, dia de estrear na competição contra a esquadrilha papal. Apesar da óbvia dificuldade que a partida prometia, percebia-se confiança no semblante dos jogadores de verde e branco. Uma má notícia logo antes de entrar em quadra: Rafa Marquez não se encontrava em bom estado de saúde e não poderia jogar (mais tarde ele viria a pedir licença temporária para tratar de assuntos pessoais e profissionais, mas prometeu voltar ao time assim que possível). Cabe ressaltar, entretanto, seu apoio à equipe, estando presente, pela primeira vez, como torcedor. Mas era hora da bola rolar.

E eis que logo após o começo do jogo, Chicão marca um golaço, de letra, e abre o placar em favor dos maxixenses. O cartão de visita estava dado. Não seria fácil derrotar o Maxixe, assim como outrora havia sido. Para vencer-nos, os adversários teriam de suar a camisa. Muito. Demonstrando poder de reação, a equipe alvi-rubra empatou o jogo, num golaço de Ian, que girou para cima do defensor maxixense, driblou o goleiro e balançou a rede. Pouco depois, veio o gol da virada bentoniana. Mas a equipe do XIX CSAP não se abateu, e buscou o gol de empate logo antes do intervalo. Gol marcado por Bola.

O clima entre os atletas do alviverde era ótimo. Todos estavam contentes com o desempenho da equipe na primeira metade da partida. E junto com essa satisfação vinha o sentimento de que o segundo tempo poderia trazer bons frutos para a equipe. Frases como “tá lindo” e “vamos que esse jogo é nosso” podiam ser ouvidas em conversas entre os jogadores do time.

Durante o segundo tempo, a equipe dezenove-csapiana foi superior aos campeões. Com um gol marcado no começo do segundo tempo, o Maxixe despontou, novamente, à frente do placar, com o segundo gol Chicão na partida. Pouco depois da metade do segundo tempo, Sorriso marcou o quarto gol da equipe de verde e branco, seguido de invasão de quadra pelos atletas do banco de reserva e de exclamações de surpresa dos que assistiam ao jogo. O jogo, que foi apelidado de Recopa do CSAPÃO, por deixar frente-a-frente o campeão da edição anterior do torneio e o vencedor da partida do troféu Newton Cardoso naquela ocasião, tinha o franco favorito derrotado até aquele momento.

Mas o jogo só acaba quando termina. Faltando um minuto para o fim da partida, o Bento XVI conseguiu diminuir a desvantagem no placar para 4 a 3. Mas já estava escrito: O Maxixe tinha que ganhar aquela partida. E quando o juiz apitou o final do jogo, a euforia tomou conta dos jogadores. Abraços, volta olímpica, gritos de guerra, “peixinho” na quadra. Tudo fazia parte da festa.

Mas somente na segunda-feira pôde-se perceber o tamanho da repercussão do resultado da partida. O jogo era assunto em todos os cantos da Fundação João Pinheiro, do cafezinho ao xerox, da sala de aula ao “cai duro”. Um bom exemplo da repercussão do jogo é o fato de que Maria Isabel, coordenadora do curso, parou João Gabriel, capitão do alviverde, no corredor para congratular a equipe pelo resultado. Não obstante, o blog do IPM (http://improprio18.blogspot.com/) entrevistou João Gabriel para falar sobre o jogo e as expectativas da equipe para a temporada.

Podia-se considerar que a volta por cima havia sido dada. Mas o que o futuro reservaria para o Maxixe?

segunda-feira, 16 de março de 2009

Um Pouco de História: Breve Retrospecto Alviverde

O Maxixe Futebol e Cerveja foi criado no primeiro semestre do ano de 2007, na ocasião da entrada do XIX CSAP em aulas na Fundação João Pinheiro. Eis que surgiu um time que virou símbolo de fair play, esportividade e superação de desafios.

O Primeiro Torneio: CSAPÃO Apertura 2007
Alguns podem dizer que os primeiros torneios do Maxixe merecem ser esquecidos. Pelo contrário, os erros do passado ajudam a nortear os ajustes do presente, e dão maior brilho às eventuais conquistas posteriores. O primeiro torneio jogado pelo alviverde ainda seguia o padrão de três grupos de quatro times, que se enfrentavam em turno único, classificando os primeiros de cada grupo para as semi-finais, e os segundos lugares para uma repescagem. Sem muito entrosamento, com jogadores que mais tarde viriam a abandonar o time e com alguma inexperiência, a equipe do dezenove CSAP perdeu as três partidas disputadas: 9 a 3 para os Galáticos, 8 a 3 para o Piqueteam e 10 a 3 para os Abutres. Apesar dos resultados negativos, o alviverde não desistiria de disputar as edições subsequentes do torneio. Outros viriam...

CSAPÃO Clausura 2007: Pouca Coisa Mudou
Com novo regulamento, o torneio 2007/2 apresentava 2 grupos com 6 equipes cada um, que se enfrentariam em turno único, levando os quatro primeiros colocados de cada às quartas-de-finais. Além disso, a equipe definia seus integrantes. O arqueiro Vitão era acompanhado por oito outros jogadores de linha: Chicão, Bola, Skal, Samuel, Sorriso, Rafa Marquez, Japa e João (novo capitão, em substituição a Bola). Apesar da mudança no formato da disputa, o rendimento do Maxixe em quadra mudou muito pouco. Nos cinco jogos disputados, o alviverde csapiano sofreu cinco derrotas, tendo enfrentado IPM, Galáticos, Deztemidos, 171 e Xoxota. Os jogadores sabiam que não estavam dando o seu máximo, e a equipe carecia de vários ajustes. No entanto, o apoio da torcida sempre foi incondicional, o que ainda dava algum consolo e inspiração para futuros jogos.

Tempo de Mudanças: CSAPÃO Apertura 2008
Continuando com os resultados ruins do torneio anterior, o Maxixe não deu boas apresentações nas três primeiras partidas de 2008. Foram três derrotas feias diante de IPM, Onze Com Álcool e Xoxota. Hora de parar e repensar a atitude dentro de quadra. Depois de muita conversa e alguns treinamentos, o alviverde se apresentaria contra o Bento XVI na penúltima partida da fase de grupos do torneio, ainda com chances matemáticas de classificação. Após uma partida dura, que ficou um tempo empatada, o Maxixe deixou a vitória passar por entre os dedos, sendo o resultado final 6 a 4 a favor da equipe papal. Notava-se, entretanto, uma maior satisfação por parte dos jogadores do alviverde. A tão sonhada vitória estava próxima, e o jogo do Maxixe se ajustando. O último jogo seria contra os calouros do Black Jack, que também não haviam conquistado uma vitória na edição do torneio. Após grande mobilização do time junto à sua torcida e com a arquibancada lotada, o alviverde csapiano entrou em quadra com sede de vitória, sabendo das possibilidades reais da mesma. E o time do XIX CSAP despontou à frente do placar, com 2 gols de vantagem. Um grande susto: o Maxixe cedeu o empate, ainda no primeiro tempo. 2 a 2, e percebia-se a tensão na quadra. Felizmente, a equipe manteve a calma e abriu 5 a 2 no placar. Depois disso, a equipe soube segurar o resultado e o jogo terminou com o placar de 6 a 4 em favor dos alviverdes. A primeira vitória de muitas havia sido conquistada. O dia 1º de junho de 2008 havia entrado para a história. Restava a expectativa para a edição seguinte do torneio.
Time na comemoração da vitória sobre o Black Jack

Resultados Que Não Refletem a Realidade: CSAPÃO Clausura 2008
Com a primeira mudança no plantel desde o segundo semestre de 2007, o alviverde teve de se adaptar à ausência do goleiro Vitão. João foi designado para a função. Apesar do embalo pela vitória no último jogo, o Maxixe não conseguiu boas apresentações diante das tradicionais equipes do Onze Com Álcool e Deztemidos. Novamente, tempo de conversas. Nos três jogos subsequentes, contra Galáticos, 171 e IPM, as apresentações do alviverde foram incrivelmente superiores. Em todos os três jogos, o time chegou a liderar o placar, mas terminou as partidas perdendo por um gol de diferença. Os placares foram 3 a 2, 5 a 4 e 5 a 4. O time não merecia as três derrotas, apresentou-se bem, mas não teve calma nos momentos finais dos jogos. O time, então, foi disputar o nada glorioso troféu Newton Cardoso, enfrentando a equipe dos Abutres. A vitória por 10 a 8, em campo soçaite (pela primeira vez, o Maxixe apresentou-se fora das quadras), era obrigação da equipe alviverde, que se mostrava em ascensão. O futuro aparentava ser promissor.