domingo, 26 de abril de 2009

O Sonho Acabou, Mas De Forma Honrosa

Domingo, 26 de abril de 2009. Dia da estreia do Maxixe nos playoffs do CSAPÃO. Jogo histórico pela campanha que o precedeu, pela quebra do elo com o passado sombrio do time e pelas cervejas que ele rendeu aos jogadores (3 engradados e 2 caixas de cerveja em apostas ganhas de quem duvidou que o alviverde passaria da primeira fase). Seria o jogo mais importante da história do time. Todos foram proibidos de sair no sábado à noite, era máxima a concentração dos jogadores. Foco total e vontade de classificar para as semi-finais.

A ansiedade terminava. Finalmente, o Maxixe iria jogar uma partida de playoff. Os adversários: a tradicional equipe dos Deztemidos. O Maxixe tinha uma novidade: Rafa Marquez, ausente durante toda a primeira fase (porém devidamente inscrito no torneio), fazia seu primeiro jogo no ano. Logo nos primeiros instantes de jogo, já se percebia que a marcação seria a tônica do jogo. As duas equipes começavam muito fechadas no campo de defesa, não deixando espaços para os adversários, e dificultando a criação de jogadas. Percebia-se que o jogo seria duro e truncado.

Após pedir tempo, ainda no começo da primeira etapa, a equipe de azul abriu o marcador. No entanto, mesmo com toda a dificuldade imposta pelos adversários, Chicão marcou o gol de empate. Momento de respirar mais aliviado, mas não de relaxar. O jogo não permitia tamanho luxo. Pouco depois do gol de empate, Bola virou a partida a favor do Maxixe. Os adversários do alviverde, entretanto, não se abateram e marcaram o gol de empate. E assim terminou o primeiro tempo.

O começo do segundo tempo foi vergonhoso para o Maxixe. Apesar de nenhum gol ter sido sofrido (e de boas defesas do goleiro João Gabriel, que fez bela apresentação), a equipe errava demais e não conseguia jogar. Depois de pedir tempo técnico, o alviverde csapiano melhorou sua performance em quadra, mas não suportou a pressão e sofreu o terceiro gol do Deztemidos. Era hora de Sorriso mostrar a que tinha ido ao jogo. Ele marcou o gol de empate, e o jogo, muito duro e disputado, com muitas chances para ambos os lados, teve seu tempo regulamentar encerrado. A regra mandava acontecer prorrogação, em dois tempos de 5 minutos e disputa de pênaltis.

No comecinho da prorrogação, um chute de fora da equipe dos Deztemidos tirou a igualdade do placar. João, encoberto, só viu a bola (fácil de defender se pudesse ser vista desde o princípio) quando ela já estava quase dentro do gol e nada pode fazer. Após pouco progresso do time dezenovecsapiano, sem granes chances, o juiz decretou o fim da primeira etapa da prorrogação. Estavam por vir os cinco minutos mais decisivos que o Maxixe jogaria.

O segundo tempo da prorrogação foi recheado de emoções. Logo de cara, os adversários de azul aumentaram o marcador para 5 a 3. A única opção do Maxixe era colocar um goleiro-linha. Bola assumiu a posição (já ocupada por ele em outras edições do campeonato). Após isso, o Maxixe pressionou o tempo todo. Até que Sorriso encontrou o quarto gol da equipe e devolveu esperança à nação alviverde. A pressão continuava, com todos os dez jogadores em um só campo da quadra. Até que numa roubada de bola a equipe dos Deztemidos se encontrava em condições de fazer o gol. Depois de ser driblado, ainda perto do círculo central, Bola se viu obrigado a abraçar a perna do adversário para que este não ampliasse a desvantagem maxixense. O lance surtiu efeito e Bola recebeu somente cartão amarelo. O jogo ainda prosseguiu com o Maxixe focado em tentar empatar a partida. Uma bola que caprichosamente bateu na trave foi a última finalização do Maxixe. O juiz determinava o fim do jogo. 5 a 4.

Apesar do resultado desfavorável, os jogadores saíram de quadra com a cabeça erguida. Ficava a satisfação dos tabus quebrados e da sensação de que cada um fez o máximo que podia. Simplesmente não era o dia. Os confrontos da semi-final ficaram decididos da seguinte maneira: o Bento XVI, que goleou o todo-poderoso Xoxota por 7 a 2 contrariando todas as previsões, enfrentará nossos algozes, os Deztemidos. Do outo lado, o IPM, que venceu por 5 a 2 o (surpreendentemente pacífico) clássico contra os Galáticos tentará chegar às finais contra os Xxiitas, que marcaram 13 gols sobre o 171 (que, por sua vez, marcou 6). É isso! Parabéns a todos os guerreiros de verde e branco, nosso muito obrigado pela raça nos jogos e pelos resultados inesperados conquistados.

Alguns destaques merecem ser feitos. Os atacantes do Maxixe fizeram a diferença nessa edição do campeonato. Dos 37 gols marcados pelo time, 26 foram marcados por Chicão ou Sorriso. O primeiro encerrou sua participação na competição como artilheiro do time, com 15 gols e por isso ganhará uma caixa de cerveja, prometida pelo capitão João Gabriel. Já Sorriso, mesmo sendo teoricamente “reserva” do time, marcou 11 gols ao longo do torneio. O último deles, inclusive, foi o centésimo gol da história do alviverde e merece especial atenção. Parabéns aos dois!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Goleada Histórica e Segundo Lugar Confirmado

Este post demorou a ser colocado no ar devido ao CONECADES e acertos nos bastidores sobre uma possível remarcação das quartas-de-final.


Domingo, 5 de abril, foi um dia histórico para o Maxixe FC. O jogo, contra a equipe do Black Jack, decidiria em qual posição o Maxixe se classificaria para a segunda fase. A classificação garantida com uma rodada de antecedência não era o suficiente. O objetivo do time alviverde era agora conseguir a melhor posição possível. Qualquer lugar entre o primeiro e o quarto era possível, dependendo da combinação de resultados. O primeiro lugar era muito complicado, afinal o líder IPM teria que perder de goleada, além da obrigação de vitória do Maxixe por grande diferença de gols, mas possível.

O time não contava com um de seus principais atletas: Skal havia tomado o segundo cartão amarelo no jogo anterior e cumpria suspensão, apesar da presença ilustre fora das quatro linhas, orientando a equipe. O começo do jogo, no entanto, não foi dos mais promissores. Num vacilo da zaga alviverde, a equipe do XXI CSAP abriu o marcador. O empate do Maxixe demorou um pouco, mas acabou saindo. Eis que o Black Jack marca o segundo gol e desponta novamente à frente no placar, após uma cobrança de escanteio para o meio da área que desviou em Sorriso e entrou. Era o fim do sonho da segunda colocação?

Chegava a hora de uma mudança de atitude dentro de quadra. E os atletas de verde e branco não deixaram a torcida decepcionada. Logo veio novo empate e a virada na partida. E a partir daí o time não ficou mais atrás no placar.

O jogo foi para o intervalo com o marcador mostrando 5 a 2 a favor do Maxixe. Mesmo tomando o terceiro gol dos adversários do Black Jack no começo do segundo tempo, os guerreiros do XIX não se abateram e foram para cima da equipe adversária. Veio uma chuva de gols, que resultou num placar final de 12 a 3 para o Maxixe. O destaque individual, sem dúvida alguma, foi Chicão, com 7 gols na partida, 2 deles de letra.

Pronto! O Maxixe havia feito sua parte rumo à primeira colocação do grupo. No mínimo, o segundo lugar estava assegurado, sendo que havia ainda a possibilidade de se terminar a primeira fase como líder, caso o IPM sofresse derrota por grande diferença de gols. Infelizmente, a equipe do XVIII CSAP ganhou sua partida contra o Bento XVI e terminou na liderança. Isso, entretanto, não tirava o brilho da inédita classificação do Maxixe, principalmente considerando-se a campanha do time do XIX, com 80% de aproveitamento nas 5 primeiras partidas. Outros fatos a se destacar: O Maxixe conseguiu a maior goleada do grupo na primeira fase (12 a 3, empatado com o 171, que conseguiu o mesmo placar sobre o João XXIII) e a presença de Chicão no terceiro lugar da artilharia do campeonato, com 14 gols (quatro deles de letra, vale frisar), atrás somente de Rafael (do Xxiitas, 17 gols) e Daniel (IPM, 19).

O confronto das quartas de final será no domingo, 26 de abril, contra o time dos Deztemidos. Os próximos adversários se classificaram na 3ª colocação de seu grupo, atrás de Xoxota e Xxiitas, mesmo depois de sofrer a maior goleada do campeonato (18 a 0 para o Xoxota). O histórico contra os próximos adversários é de duas goleadas sofridas, em setembro de 2007 e setembro de 2008. Hora de tentar vingar os placares do passado. A torcida está convocada a comparecer em peso para torcer pelo time nessa inédita participação nas quartas-de-final. O jogo, que corria o risco de ser remarcado, a pedido dos alviverdes, ocorrerá normalmente na data estabelecida, às 10:00 da manhã.

sábado, 4 de abril de 2009

Atuação de gala e Vice Liderança

Finalmente, todos os jogos passados estão cobertos. Que venha o futuro!

O penúltimo jogo da primeira fase seria contra o 171. Dada a atuação anterior do Maxixe, não se sabia como seria o desempenho do alviverde em quadra. A semana que sucedeu o jogo contra o IPM havia sido de críticas à atuação da equipe em quadra e foco na partida seguinte, que deveria ser a redenção da equipe do XIX. Em jogo, a segunda colocação (temporária, obviamente) no grupo e algumas vantagens nos playoffs.

O jogo dos adversários era conhecido, assim como o destaque da equipe de preto e branco: Nandinho. Marcá-lo seria tarefa árdua, mas de suma importância para um bom resultado ao final da partida. Além disso, no passado, a equipe dezenove-csapiana já havia sofrido com jogadas utilizando pivôs do 171. Evitar que esse tipo de jogada surtisse efeito também era importante para um bom resultado maxixense.

Chega a hora da partida começar. A palavra de ordem era raça. A apatia em quadra da semana anterior não poderia se repetir. Rola a bola e o jogo já se mostrava complicado. Oportunidades para ambos os lados surgiam, mas não eram concretizadas. O jogo já ficava um pouco truncado. No meio do primeiro tempo, um fato curioso: Chuck, camisa 10 do 171, esperando a cobrança de um escanteio, fala para Bola que “o jogo está difícil; vocês estão jogando muito”. E essa era a mais pura verdade. A atuação do alviverde até aquele momento era irrepreensível, apesar de o placar ainda não ter sido inaugurado.

Acaba o primeiro tempo com um placar inédito na história do Maxixe: 0 a 0. A equipe nunca havia ido para o intervalo sem sofrer ou marcar gols. Difícil definir se esse é um fato positivo, pelo correto funcionamento da parte defensiva, ou negativo, pelo fato de o ataque ainda não ter sido efetivo. Mas era uma marca. E fato era que Nandinho ainda não conseguia armar corretamente as jogadas de seu time.

Novamente, rola a bola. E mal começara o segundo tempo e o Maxixe já inaugurava o placar. Festa em quadra. Mas ainda havia quase metade da partida por jogar. E não demorou até que a equipe do 171 deixasse tudo igual no marcador. Os gols que o primeiro tempo não havia trazido vinham de uma vez na segunda etapa. Mas o jogo continuava duro.

Eis que o alviverde consegue despontar, novamente, à frente no placar. 2 a 1 e nova festa em quadra. A partir daí, o Maxixe dominou a partida até abrir uma vantagem de 6 a 2. O terceiro gol do time do XVII CSAP veio no finalzinho do jogo. Mas ainda havia tempo para acontecimentos. Quando o ataque do 171 avançava em direção ao gol, nos pés de Nandinho, Skal se viu obrigado a praticar uma falta, levando o destaque do adversário ao chão. Insatisfeito com a atitude do jogador de verde e branco, Nandinho mostrou sua indignação e quase começou uma briga em quadra. Felizmente, a arbitragem pôs fim ao conflito com um cartão amarelo para cada, e o jogo terminou sem maiores incidentes. Detalhe para a suspensão de Skal para a última partida da temporada regular, devido ao segundo cartão amarelo na fase de classificação.

O jogo se encerrou em 6 a 3 para o Maxixe naquela que foi, de acordo com alguns, a melhor partida já jogada pelo alviverde. O destaque individual foi Samuel, que pela primeira vez foi colocado na marcação individual de um adversário e conseguiu anular completamente as jogadas de Nandinho. O Maxixe terminou a rodada na segunda colocação do grupo, com 9 pontos. O terceiro colocado estava a 3 pontos na tabela. Com a classificação matematicamente garantida, o alviverde irá cumprir tabela no último jogo da fase de grupos, mas ainda precisa garantir a segunda posição do grupo, coisa possível com a conquista de um único ponto no primeiro jogo de abril, contra o Black Jack. Veremos o que o futuro reserva para o alviverde csapiano.

Altos e Baixos ao Longo da Primeira Fase

Foi grande a comemoração após a primeira partida do ano. A festa por ter derrotado os defensores do título durou uma semana. Mas já começava o medo de tamanha celebração afetar a concentração da equipe alviverde para o jogo do domingo seguinte. A partida seria contra os desconhecidos calouros do João XXIII. E sabia-se muito pouco deles: que a partida de estreia havia sido uma derrota para o IPM, e que não jogavam mal, apesar de um primeiro resultado desfavorável.

Chega o dia do jogo. De um lado, os animados guerreiros de verde e branco do XIX CSAP, com vontade de repetir a atuação da semana anterior. De outro, os calouros querendo se recuperar de uma primeira apresentação negativa.

Apita o juiz, rola a bola, e a equipe dezenove-csapiana logo abre o placar. Prenúncio de outra grande atuação que estava por vir. Para resumir um longo jogo, foram 9 gols da equipe alviverde contra 4 do João XXIII. Destaque para Sorriso e Chicão, com 3 gols marcados, cada. Este último com mais um gol de letra na temporada. E, temporariamente, o Maxixe alcançava a inédita liderança do grupo, além da marca inédita de três vitórias seguidas pelo CSAPÃO.

A vitória do IPM no último jogo da segunda rodada tirou a liderança isolada do alviverde, que agora dividia a primeira colocação com o representante do XVIII CSAP, que estava à frente devido ao saldo de gols. Curiosamente, o jogo seguinte seria entre os dois primeiros colocados do grupo. Maxixe e IPM se enfrentariam sete dias depois para decidir a liderança temporária. O jogo prometia...

Durante a semana, muita comemoração, muitos comentários e bastante expectativa acerca do grande jogo do domingo seguinte. As duas equipes que ocupavam o topo da tabela, praticamente classificadas matematicamente para as quartas, se enfrentariam no jogo mais importante da rodada.

Eis que chega mais um domingo. Mais um dia de jogo para os guerreiros do alviverde csapiano. Antes do começo da partida, a equipe não se mostrava amedrontada pelo adversário que iria enfrentar. Apesar do bom retrospecto do IPM nos torneios anteriores, o time do XIX CSAP havia conseguido boas apresentações contra a equipe do XVIII, principalmente no último jogo da temporada regular do semestre anterior, quando liderou o placar durante quase toda a partida, mas por um infortúnio perdeu o jogo.

Assim que a bola rolou, o jogo estava equilibrado. As duas equipes dividiam a posse de bola e boas chances. Porém, logo após pedido de tempo do time de azul e preto e bola perdida no campo de ataque pelo Maxixe, um contra-ataque fulminante do IPM resultou no primeiro gol (de muitos) de Daniel no dia. Instantes depois, veio o segundo gol a favor dos adversários. E o alviverde se perdeu em quadra. Numa falha do arqueiro João, o IPM marcou seu terceiro gol e foi para o intervalo com três tentos a zero.

O time estava irreconhecível se comparado às atuações anteriores. No segundo tempo, o destino da equipe de verde e branco não foi muito diferente daquele que a primeira etapa sugeria. O único consolo para os guerreiros do XIX foi o fato de Sorriso ter marcado dois gols. Mas pouca foi a diferença. O jogo se encerrou em 7 a 2 para o IPM, e um banho de água fria para os maxixenses. Era hora de repensar a atitude em quadra para enfrentar o 171 na semana seguinte, no jogo que definiria, pelo menos provisoriamente, o segundo colocado do grupo. As coisas teriam que mudar bastante de figura.