domingo, 15 de novembro de 2009

Xiitas Tremem o Bumbum e o Bronze é nosso!



Para espanto dos mais pessimistas, incrédulos, céticos e desacreditados: O MaXIXe coroa sua brilhante campanha com a Medalha de Bronze no CSAPÃO Clausura 2009. 

Assim quiseram os "Deuses do Futebol": que o time outrora saco-de-pancadas dos adversários, cuja primeira vitória se deu na terceira edição do campeonato disputada, conquistasse uma medalha em uma das edições mais equilibradas da história. "Há mais coisas entre o céu e a terra do que possa explicar a nossa vã filosofia" (ASSIS, Machado) e talvez seja por essas coisas que o futebol seja paixão nacional e o esporte mais praticado no mundo inteiro.



Depois dessa breve reflexão histórico-filosófica, vale contar a situação incomum e não menos honrosa da conquista da medalha: em nítida demonstração de temor e medo, os mouros do XXII CSAP não compareceram com um time completo para a partida, entregando sem disputa o terceiro lugar do campeonato aos alvi-verdes e se juntaram a João XXIII e XXIVas, o não mais seleto grupo de calouros burros que perdem por W.O. Já diziam os bi-campeões Xoxotenses desde o primeiro torneio disputado pelos mouros, aquilo que vem sendo confirmado a cada semestre:



"Xiitas tremem o bumbum"


O Troféu Newtão da competição ficou com o Deztemidos e o vice (de novo) dessa disputa foi o IPM. 

A taça ficou com o "salmão endiabrado" pela segunda vez, após final disputadíssima e bem-jogada contra o 171, vencida por 6 X 2, placar que não demonstra a emoção que pautou a partida, mas demonstra a superioridade técnica e física do Xoxotas, com brilhante atuação de De Azul. Os metralhas, apesar de toda a vontade e raça postos em quadra não conseguiram segurar o carrossel salmão e o ímpeto artilheiro genético de Marcel, que "fechou o caixão" marcando o sexto gol por cobertura, quando Nandinho jogava de goleiro-linha.

A artilharia ficou com Nandinho do 171, já que Raphael, do XXIItas, único que estava perto o suficiente para alcançá-lo em uma partida, não pôde jogar a partida contra o Glorioso dada a ausência do seu time completo.


A defesa menos vasada do Clausura 2009 ficou com o vice do Newtão, IPM, e o Troféu Fair-Play (premiação ao time que joga mais "limpo", que comete menos faltas e recebe o menor número de cartões) ficou com o MaXIXe, após cartão amarelo recebido por Nando Reis, do 171, no jogo da final.  [Ô Nando Reis, muito obrigado! Você acaba de me dar um engradado!!]





O MaXIXe marcou presença no "Churrascão do Bronze":


Tudo bem, final de temporada não tem problema não...

Que venha o Apertura 2010, já no ano da formatura!

Meta de 2010!

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Homenagem ao MaXIXe, Os Cavaleiros de Bronze do CSAPÃO Clausura 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Maxixe Não Consegue Vencer 171 e Agora Luta Por Bronze

No último domingo, o Maxixe entrou em quadra empolgado pela boa campanha, e na esperança de disputar sua primeira final. Mas nem o embalo da vitória sobre os Galáticos, nem toda a gana por vitória dos jogadores foi suficiente para eliminar o time dos formandos.

A partida começou com o alviverde muito superior ao 171, criando mais chances, e com o jogo mais organizado. Logo no começo, após jogada bem articulada, Samuel chutou cruzado e balançou as redes de Mairon, comemorando ao estilo Pânico, com a dança do siri, já prometida durante a semana.

Mas o time dezenove-csapiano não conseguiu manter o ritmo. E o 171, por outro lado, cresceu em quadra e subiu de produção. Nandinho, craque da equipe alvinegra, teve que ser parado com repetidas faltas, e Skal foi penalizado com um cartão amarelo em uma delas. O concorrente à artilharia do campeonato, camisa 12 do 171, entretanto, não deixou sua marca na partida. E não foi por falta de tentativas.


Os outros jogadores do time de preto e branco também davam o máximo de si, e num lançamento de trás, Rauen chutou forte e empatou o jogo. A virada dos formandos veio num chute de Negão, e, logo em seguida, terminou o primeiro tempo da partida.

O segundo tempo foi claramente dominado pelos adversários do Maxixe. Chuck seria a estrela da segunda etapa, para o lado do 171. Logo no começo, num chute cruzado, aumentou a vantagem de seu time. O alviverde ainda esboçou uma recuperação, quando Bola balançou as redes de Mairon. 3 a 2. Mas, em uma jogada semelhante à do terceiro gol, Chuck marcou o quarto gol, chutando a bola por baixo do arqueiro maxixense.

O Maxixe foi para o tudo ou nada, colocando Bola como goleiro-linha, ainda na primeira metade do segundo tempo. Mas o time pareceu não responder como era esperado, pecando no posicionamento e na atenção. Em uma saída de jogo, sem opção, Bola se viu obrigado a driblar Chuck, que fora à sua marcação. Chuck roubou a bola e marcou o quinto gol do 171, e dando um banho de água fria no Maxixe. E assim terminou a partida. Vitória merecida do 171, que foi superior durante a maior parte do tempo.

O Maxixe tem seu próximo compromisso no sábado, às 10 da manhã, na Tropical, na disputa pelo bronze. O adversário será o Xxiitas, que perdeu a outra semifinal para o Xoxota por 6 a 3. Já que não tem mais como ganharmos o ouro neste semestre, iremos com tudo em busca da medalha de terceiro lugar. Vale lembrar que também estamos ainda na briga pelo prêmio fair play.

Por último, cabe um agradecimento a nossa torcedora mais presente: Ana Flávia, mais conhecida como Frô. Valeu pelo apoio, Frô! (Agora acho que ela vai parar de cobrar uma homenagem no blog.)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Em Jogo Disputado, Maxixe Vence e Avança ás Semi-Finais

“Talvez seja meio utópico dizer que lutamos por medalhas nessa edição do torneio [Apertura 2009], mas certamente esse é o objetivo para o CSAPÃO Clausura 2009.”

12/03/2009. João Gabriel, goleiro alviverde, em entrevista ao blog do IPM.


Dito e feito! O Maxixe está oficialmente na briga direta por medalhas!


O jogo do último domingo foi o mais importante da história do alviverde csapiano. Pela segunda vez consecutiva nas quartas-de-final do CSAPÃO, o Maxixe tentava a classificação às semi-finais. Os adversários eram os tradicionais Galáticos, do XV CSAP, time que o Maxixe nunca havia vencido antes. Mas o Maxixe do presente é diferente daquele de semestres anteriores. E isso foi mostrado em quadra.


A equipe de verde e branco enfrentava problemas mesmo antes da partida. Rafael Marques e Diogo (Japa) estavam viajando, representando a JP Júnior no Prêmio FEJEMG. Chicão, após pequena intervenção médica, ainda encontrava-se sem condições de jogo. Márcio, que era esperado para sua estreia no semestre, não conseguiu embarcar no ônibus que o traria de Ouro Preto à capital mineira, e adiou sua aparição nas quadras csapianas. E João era dúvida para a partida, com problemas pessoais. Com todos esses desfalques, a equipe teria somente 5 jogadores para a partida, sem qualquer reserva. Mas esses problemas só serviram para acrescentar um gosto mais especial ao jogo.


Eis que o arqueiro alviverde aparece para a partida. Mesmo assim, o Maxixe só teria um reserva para a partida toda, visto que os outros desfalques se confirmaram (Chicão até apareceu, mas restringiu sua participação a dar apoio moral, sua condição ainda não era a melhor possível, e necessária para uma partida de mata-mata). E assim começou a partida. Era outra luta maxixense nas quartas-de-final, rumo a uma classificação inédita.


A partida começou muito equilibrada, com foco na marcação. As duas equipes se empenhavam muito em anular a armação de jogo da equipe adversária. O jogo, apesar de duro, era limpo. Porém, o 0 x 0 saiu do placar quando Bola chutou de fora da área. A redonda esbarrou num jogador dos Galáticos e enganou o goleiro. E o Maxixe estava à frente no placar. Os Galáticos ainda tiveram chance de empatar, numa bolada cruzada que caprichosamente acertou a trave, e num bate-rebate na entrada da área. Neste último, no entanto, a defesa do time do XIX conseguiu aliviar o perigo. E o placar da primeira etapa estava consolidado. 1 a 0 para o Maxixe. Era óbvio, entretanto, que nada estava garantido, e que a segunda etapa da partida definiria o classificado.


O segundo tempo foi mais complicado para os alviverdes. Com apenas um suplente, a equipe já dava sinais de cansaço, e cometia alguns erros bobos, e falhava eventualmente na marcação. A raça dos jogadores, no entanto, só aumentava à medida que a partida aproximava-se de seu fim. E nesse espírito, Sorriso ampliou a vantagem dos guerreiros do XIX CSAP. O marcador agora apontava 2 a 0. Mas o que poderia parecer um alívio durou pouco. Numa cobrança de escanteio, seguida de confusão na área, os Galáticos conseguiram diminuir a diferença no placar. A diferença voltava a apenas um gol.


E eis que numa falha de cobrança de lateral de Bola, Túlio, o destaque do time adversário, pegou a pelota sem marcação, ainda no meio da quadra, caminhou em direção ao gol e fuzilou perto da entrada da área. A vantagem fora para o espaço... Mas a vontade, não.


O Maxixe não se abateu com os imprevistos e continuou jogando para cima. E a vontade rendeu frutos. Bola marcou seu segundo gol na partida (décimo na competição) e colocou os dezenove-csapianos novamente à frente no placar. Não satisfeitos, os jogadores do XIX continuaram partindo para cima. E, numa maravilhosa tabela entre Sorriso e Samuel, este marcou o 4º gol do Maxixe e foi só alegria em quadra para os maxixenses.


Mas parece haver uma maldição que impede que o Maxixe mantenha 2 gols de vantagem. Os Galáticos, já com goleiro-linha partiram para cima. Em confusão na área, a bola ia sobrar, limpa, para a finalização de um jogador da equipe de egressos. Bola se viu obrigado a colocar a mão na redonda para evitar o gol certo dos adversários. Pênalti marcado e cartão amarelo para o camisa 11 do Maxixe. A penalidade máxima foi convertida, a dois minutos do final da partida. Com o pouco fôlego que restava aos guerreiros alviverdes, o placar foi mantido até o fim da partida. Após jogo duro, o Maxixe estava classificado para as semi-finais do CSAPÃO.


O próximo jogo do glorioso alviverde ocorrerá no domingo dia 08 de novembro, ainda sem horário definido, contra a equipe do 171, que eliminou os Abutres. Do outro lado da chave, os Xxiitas eliminaram os atuais campeões do Bento XVI e enfrentam o Xoxota na semi, após estes terem vencido o Onze com Álcool em partida controversa. Há quem diga que essa semi-final é a final antecipada do campeonato.


O que importa para os maxixenses, entretanto, é que o planejamento estratégico da equipe funcionou. E o Maxixe está, de fato, na briga por medalhas. Após termos superado o objetivo de chegar às semi-finais, a meta é chegarmos à final. Um passo de cada vez, o Maxixe tenta chegar longe. Vamos, Maxixe, vamos, Maxixe, vamos ser campeões!