







Meta: ouro!
No último domingo, o Maxixe entrou em quadra empolgado pela boa campanha, e na esperança de disputar sua primeira final. Mas nem o embalo da vitória sobre os Galáticos, nem toda a gana por vitória dos jogadores foi suficiente para eliminar o time dos formandos.
A partida começou com o alviverde muito superior ao 171, criando mais chances, e com o jogo mais organizado. Logo no começo, após jogada bem articulada, Samuel chutou cruzado e balançou as redes de Mairon, comemorando ao estilo Pânico, com a dança do siri, já prometida durante a semana.
Mas o time dezenove-csapiano não conseguiu manter o ritmo. E o 171, por outro lado, cresceu em quadra e subiu de produção. Nandinho, craque da equipe alvinegra, teve que ser parado com repetidas faltas, e Skal foi penalizado com um cartão amarelo em uma delas. O concorrente à artilharia do campeonato, camisa 12 do 171, entretanto, não deixou sua marca na partida. E não foi por falta de tentativas.
Os outros jogadores do time de preto e branco também davam o máximo de si, e num lançamento de trás, Rauen chutou forte e empatou o jogo. A virada dos formandos veio num chute de Negão, e, logo em seguida, terminou o primeiro tempo da partida.
O segundo tempo foi claramente dominado pelos adversários do Maxixe. Chuck seria a estrela da segunda etapa, para o lado do 171. Logo no começo, num chute cruzado, aumentou a vantagem de seu time. O alviverde ainda esboçou uma recuperação, quando Bola balançou as redes de Mairon. 3 a 2. Mas, em uma jogada semelhante à do terceiro gol, Chuck marcou o quarto gol, chutando a bola por baixo do arqueiro maxixense.
O Maxixe foi para o tudo ou nada, colocando Bola como goleiro-linha, ainda na primeira metade do segundo tempo. Mas o time pareceu não responder como era esperado, pecando no posicionamento e na atenção. Em uma saída de jogo, sem opção, Bola se viu obrigado a driblar Chuck, que fora à sua marcação. Chuck roubou a bola e marcou o quinto gol do 171, e dando um banho de água fria no Maxixe. E assim terminou a partida. Vitória merecida do 171, que foi superior durante a maior parte do tempo.
O Maxixe tem seu próximo compromisso no sábado, às 10 da manhã, na Tropical, na disputa pelo bronze. O adversário será o Xxiitas, que perdeu a outra semifinal para o Xoxota por 6 a 3. Já que não tem mais como ganharmos o ouro neste semestre, iremos com tudo em busca da medalha de terceiro lugar. Vale lembrar que também estamos ainda na briga pelo prêmio fair play.
Por último, cabe um agradecimento a nossa torcedora mais presente: Ana Flávia, mais conhecida como Frô. Valeu pelo apoio, Frô! (Agora acho que ela vai parar de cobrar uma homenagem no blog.)
“Talvez seja meio utópico dizer que lutamos por medalhas nessa edição do torneio [Apertura 2009], mas certamente esse é o objetivo para o CSAPÃO Clausura 2009.”
12/03/2009. João Gabriel, goleiro alviverde, em entrevista ao blog do IPM.
Dito e feito! O Maxixe está oficialmente na briga direta por medalhas!
O jogo do último domingo foi o mais importante da história do alviverde csapiano. Pela segunda vez consecutiva nas quartas-de-final do CSAPÃO, o Maxixe tentava a classificação às semi-finais. Os adversários eram os tradicionais Galáticos, do XV CSAP, time que o Maxixe nunca havia vencido antes. Mas o Maxixe do presente é diferente daquele de semestres anteriores. E isso foi mostrado em quadra.
A equipe de verde e branco enfrentava problemas mesmo antes da partida. Rafael Marques e Diogo (Japa) estavam viajando, representando a JP Júnior no Prêmio FEJEMG. Chicão, após pequena intervenção médica, ainda encontrava-se sem condições de jogo. Márcio, que era esperado para sua estreia no semestre, não conseguiu embarcar no ônibus que o traria de Ouro Preto à capital mineira, e adiou sua aparição nas quadras csapianas. E João era dúvida para a partida, com problemas pessoais. Com todos esses desfalques, a equipe teria somente 5 jogadores para a partida, sem qualquer reserva. Mas esses problemas só serviram para acrescentar um gosto mais especial ao jogo.
Eis que o arqueiro alviverde aparece para a partida. Mesmo assim, o Maxixe só teria um reserva para a partida toda, visto que os outros desfalques se confirmaram (Chicão até apareceu, mas restringiu sua participação a dar apoio moral, sua condição ainda não era a melhor possível, e necessária para uma partida de mata-mata). E assim começou a partida. Era outra luta maxixense nas quartas-de-final, rumo a uma classificação inédita.
A partida começou muito equilibrada, com foco na marcação. As duas equipes se empenhavam muito em anular a armação de jogo da equipe adversária. O jogo, apesar de duro, era limpo. Porém, o 0 x 0 saiu do placar quando Bola chutou de fora da área. A redonda esbarrou num jogador dos Galáticos e enganou o goleiro. E o Maxixe estava à frente no placar. Os Galáticos ainda tiveram chance de empatar, numa bolada cruzada que caprichosamente acertou a trave, e num bate-rebate na entrada da área. Neste último, no entanto, a defesa do time do XIX conseguiu aliviar o perigo. E o placar da primeira etapa estava consolidado. 1 a 0 para o Maxixe. Era óbvio, entretanto, que nada estava garantido, e que a segunda etapa da partida definiria o classificado.
O segundo tempo foi mais complicado para os alviverdes. Com apenas um suplente, a equipe já dava sinais de cansaço, e cometia alguns erros bobos, e falhava eventualmente na marcação. A raça dos jogadores, no entanto, só aumentava à medida que a partida aproximava-se de seu fim. E nesse espírito, Sorriso ampliou a vantagem dos guerreiros do XIX CSAP. O marcador agora apontava 2 a 0. Mas o que poderia parecer um alívio durou pouco. Numa cobrança de escanteio, seguida de confusão na área, os Galáticos conseguiram diminuir a diferença no placar. A diferença voltava a apenas um gol.
E eis que numa falha de cobrança de lateral de Bola, Túlio, o destaque do time adversário, pegou a pelota sem marcação, ainda no meio da quadra, caminhou em direção ao gol e fuzilou perto da entrada da área. A vantagem fora para o espaço... Mas a vontade, não.
O Maxixe não se abateu com os imprevistos e continuou jogando para cima. E a vontade rendeu frutos. Bola marcou seu segundo gol na partida (décimo na competição) e colocou os dezenove-csapianos novamente à frente no placar. Não satisfeitos, os jogadores do XIX continuaram partindo para cima. E, numa maravilhosa tabela entre Sorriso e Samuel, este marcou o 4º gol do Maxixe e foi só alegria em quadra para os maxixenses.
Mas parece haver uma maldição que impede que o Maxixe mantenha 2 gols de vantagem. Os Galáticos, já com goleiro-linha partiram para cima. Em confusão na área, a bola ia sobrar, limpa, para a finalização de um jogador da equipe de egressos. Bola se viu obrigado a colocar a mão na redonda para evitar o gol certo dos adversários. Pênalti marcado e cartão amarelo para o camisa 11 do Maxixe. A penalidade máxima foi convertida, a dois minutos do final da partida. Com o pouco fôlego que restava aos guerreiros alviverdes, o placar foi mantido até o fim da partida. Após jogo duro, o Maxixe estava classificado para as semi-finais do CSAPÃO.
O próximo jogo do glorioso alviverde ocorrerá no domingo dia 08 de novembro, ainda sem horário definido, contra a equipe do 171, que eliminou os Abutres. Do outro lado da chave, os Xxiitas eliminaram os atuais campeões do Bento XVI e enfrentam o Xoxota na semi, após estes terem vencido o Onze com Álcool em partida controversa. Há quem diga que essa semi-final é a final antecipada do campeonato.
O que importa para os maxixenses, entretanto, é que o planejamento estratégico da equipe funcionou. E o Maxixe está, de fato, na briga por medalhas. Após termos superado o objetivo de chegar às semi-finais, a meta é chegarmos à final. Um passo de cada vez, o Maxixe tenta chegar longe. Vamos, Maxixe, vamos, Maxixe, vamos ser campeões!